quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Declaração de amor
Gorda
feia! Lá lá lá! Lé lé lé! Lelé da cuca, cuqueira curandeira, que arrebanha
meninos e faz deles meninas. Velha gorda, velha gorda! Sem cara, sem rosto, com cabelo sem barbeiro: uma macaca! Barata bruaca bruxa!
Mas eu te amo!
Toquei piano até a morte dos meus gestos - as mãos sangraram: adoro seu jeito de ler minha mente na sua bola de cristal e quebrar o silêncio dos meus pensamentos num terreiro de macumba. Espero que se exponha transcendendo a barreira descritiva que a faz gorda ou bruxa (xabruí, quebra odargo que quis iafe, mas disse magra e bonita, fazendo de tudo uma coisa só. Arcaxanabrundi!). Mão de santo, preta veia, Maria loca, Xuxa de cobra, Abá Sanro. Minha doce Taya! Minha música é pobre, simples, ruim - não te deseja e te teme. Música cantada sem melodia, com rimas superficiais e lelés fugidios. Tenho o coração gelado, meu bem... E congelados estão esses papéis e tintas dessa mancha que te escreve. Me perdoe!
Mas eu te amo!
Toquei piano até a morte dos meus gestos - as mãos sangraram: adoro seu jeito de ler minha mente na sua bola de cristal e quebrar o silêncio dos meus pensamentos num terreiro de macumba. Espero que se exponha transcendendo a barreira descritiva que a faz gorda ou bruxa (xabruí, quebra odargo que quis iafe, mas disse magra e bonita, fazendo de tudo uma coisa só. Arcaxanabrundi!). Mão de santo, preta veia, Maria loca, Xuxa de cobra, Abá Sanro. Minha doce Taya! Minha música é pobre, simples, ruim - não te deseja e te teme. Música cantada sem melodia, com rimas superficiais e lelés fugidios. Tenho o coração gelado, meu bem... E congelados estão esses papéis e tintas dessa mancha que te escreve. Me perdoe!
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