Você sabe quando pessoas riem, que vão além da conta? Ou quando elas humilham apenas por três segundos e os surtos acabam chegando como palha pra incêndios? Elas, às vezes por medo, sentem-se inclinadas a zombar do mundo através da estridente falta de compaixão, contaminando os ambientes, deixando-os repartidos, uns esfumaçados, outros pelados. De coitados, elas os vêem pouco. "Outras festas virão!" - os desrespeitosos absurdos se transformam em lágrimas, como uma desastrosa vingança vinda da voz de todas as virtudes, que é bolha de ar. A voz chega à superfície, revelando-se a famosa fonte da vida. E respira. E chora. Não tem pena do que foi fio d'óleo (ódio) a marchar sem rumo, e faz do afogar a representação final da nova chance.
Cheque seu bolso e veja só se não há uma caixa de música faltando as pilhas! Ou ainda, uma bailarina esperando dar corda! Seus risos agora soam longe, indistinguíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário